segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Manifestação na EB1 de Ariz resulta em resposta positiva da autarquia

A chuva não foi suficiente para desmobilizar os cerca de 20 Encarregados de Educação que se juntaram para manifestar contra a falta de condições da EB1 de Ariz, no Marco de Canaveses. Lutam por aquecimento, por um pavilhão e para que as crianças almocem todas ao mesmo tempo.


“Nos pretendemos melhores condições para os nossos filhos. Como a escola já é um bocado antiga não tem grandes condições. No fundo, a nossa luta é pelo aquecimento e ao nível da Educação Física, já que as crianças fazem algumas vezes ao frio e à chuva. As refeições também não têm lógica porque as crianças não comem todas ao mesmo tempo”, disse Madalena Nascimento da coordenação de país.

Hoje não houve aulas e as crianças foram para casa. Amanhã voltam à escola mas com uma resposta positiva por parte da Câmara Municipal do Marco de Canaveses. Após os encarregados de educação terem reunido junto à autarquia marcoense foi garantido que as obras de substituição electrica iriam ser realizadas.

“A alteração e substituição electrica já está autorizada pela Câmara contudo,qualquer intervenção demora cerca de uma semana e meia sendo normalmente realizada nas interrupções lectivas. O que eu disse aos pais é que seria feita na interrupção das férias da Páscoa. Falei com a Coordenadora do Agrupamento de Escolas e se houver autorização para a intervenção ser feita durante o periodo lectivo, a câmara municipal agendará para os próximos dias caso contrário ficará para as férias da Páscoa”, explicou Gorete Monteiro, vereadora da autarquia marcoense.

O problema das crianças comerem em horários diferentes é para Gorete Monteiro “uma situação perfeitamente normal” já que “a escola tem bastantes alunos e o refeitório não comporta todos”.

“O que temos que acautelar é que as refeições sejam servidas a todos os meninos da mesma forma. Irei falar com o presidente da junta para garantir que os meninos que comem no segundo turno tenham a refeição igualmente quente”, afirmou a vereadora.

O pavilhão reclamado pelos pais não irá ser construido já que na carta educativa está projectada uma escola básica integrada. Actualmente as crianças utilizam o refeitório e uma sala de aula para realizarem educação física.

Sem comentários:

Enviar um comentário