Segundo as sondagens efectuadas, pelo administrador deste blog, chegou-se a conclusão que os Vilabonenses até esta data têm como prioridades:
1-Construção do centro Escolar de Vila Boa do Bispo
2-Água e Saneamento, (dando como prioridade a rua de Lages)
3-Calcetamentos,( dando como prioridade a rua da Senhorinha)
4-Colocação de mais vasos nos postes da edp
Em relação ao primeiro ponto, os Vilaboenses pretendem que se dê inicio o mais rapidamente possivel a sua construção(Janeiro de 2010).
Também é pretensão dos Vilaboenses, a ampliação da rede de água e saneamento, dando como prioridade a rua de Lages, e não esquendo também o resto da fregueisa.
No que diz respeito aos calcetamentos, a rua da senhorinha obteve cerca de 70%, na sondagem efectuada, e neste momento é considerada prioritária, porque em dias de chuva , os moradores têm dificuldade em sairem das suas habitações.
Na ultima sondagem efectuda por este blog, em que se perguntava " se gostariam da colocação de mais vasos nos postes da edp", os leitores deram uma resposta positiva, 73%.
Sr.Presidente, perante isto, não esmureça e toca a arregaçar as mangas e mãos á obra.
Os Vilaboenses esperam um Bom Trabalho, do Sr.Presidente e da sua equipa
Este blog,é meramente informativo sobre a nossa terra VILA BOA DO BISPO, por tal motivo não serão aceites comentários injuriosos e difamatórios. CONTACTO: VILABOADOBISPOSEMPRE@GMAIL.COM, só assuntos de freguesia
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
Obras realizadas pela junta de freguesia
A pedido de um anónimo ficam aqui públicadas as recentes obras efectuadas pela junta de freguesia, com a colaboração da Câmara Municipal, após eleições de Outubro.
Escavações e arranque de árvores no Monte de Santo António
Escavações e arranque de árvores no Monte de Santo António
Alargamento na Rua do Outeirinho
Alargamento no Campo de Futebol de Eidinho
O saneamento na rua da Senhorinha,está concluido
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
JSD/Marco tem novos dirigentes
A JSD/Marco teve eleições para os órgãos concelhios no passado sábado, segundo pode ler-se no seu site. O novo presidente da Comissão Política Concelhia é Luís Pinto, deputado municipal de Várzea do Douro, e o presidente da Mesa do Plenário passa a ser Vítor Gonçalo, secretário-geral adjunto da distrital do Porto da JSD, ex-deputado municipal e candidato a vereador nas últimas autárquicas.
Quero desde já dar os meus parabéns e dizer que é um motivo de orgulho , ter um representante de Vila Boa do Bispo, na comissão politica da JSD para próximo biénio, dizer que estamos muito bem representados pelo Sr.Manuel António Vasconcelos( Filho da professora Zezinha, a secretária da junta).
Desejo a JSD muito bom trabalho
Quero desde já dar os meus parabéns e dizer que é um motivo de orgulho , ter um representante de Vila Boa do Bispo, na comissão politica da JSD para próximo biénio, dizer que estamos muito bem representados pelo Sr.Manuel António Vasconcelos( Filho da professora Zezinha, a secretária da junta).
Desejo a JSD muito bom trabalho
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Pérolas da nossa terra(Casas Solarengas)
Casa do Mosteiro
Este mosteiro com planta quadrilátera foi inaugurado em 990, tendo sido ocupado pelos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Aqui podemos encontrar o túmulo de Mónio Viegas do século XI, azulejos seiscentistas e um pátio
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Pérolas da nossa terra
As origens do mosteiro de Vila Boa do Bispo recuam aos derradeiros anos do século X ou primeiros da centúria seguinte. Entre 990 e 1022 (ou em 1008, como pretendem alguns autores, um primitivo cenóbio foi fundado por D. Mónio Viegas, o Gasco, cavaleiro francês que combateu al-Mansur e alcançou grande prestígio nesta secção relativamente interior de Riba-Douro. De 1022 é uma discutida inscrição (realizada em data posterior a essa data) na tampa de um sarcófago existente no claustro, que indica ter sido aquele o túmulo de D. Mónio e de dois dos seus filhos. O facto de se tratar de uma inscrição posterior à data efectivamente epigrafada, porém, levou Mário Barroca a equacionar a hipótese de se tratar de uma legenda do século XIII, eventualmente realizada por “algum descendente da linhagem dos Gascos em busca de prestígio social”.
Até à segunda metade do século XII, a história deste Mosteiro está envolta em lendas e atribuições duvidosas. De acordo com antigas crónicas, existia uma inscrição de 1035, associada ao sarcófago do bispo portuense D. Sisnando, cujos restos mortais foram trasladados para a parede Sul do templo em 1142, por ordem de D. Pedro Rabaldes, outro prelado do Porto. No entanto, quer a indicação de 1035, quer a de 1142 (data que algumas crónicas indicam ter estado epigrafada numa pintura mural no local do túmulo) são de existência duvidosa e não podem ser aceites sem reserva.
A igreja que hoje subsiste data dos finais do século XII ou inícios do seguinte, à semelhança de uma grande parte do nosso Românico. Nessa altura, ter-se-á refeito integralmente o templo monacal, dotando-o de uma estrutura comum para a época, de nave única e capela-mor rectangular, esta última provavelmente abobadada e apresentando arcarias cegas no exterior.
É precisamente a existência de arcadas cegas – na fachada principal e não na capela-mor, esta entretanto muito adulterada – o principal motivo de interesse do edifício, uma vez que se trata de uma solução sem paralelo no nosso país. Conservam-se uma arcada inteira e o arranque de uma segunda, no lado Norte da fachada principal, sendo as aduelas decoradas por animais afrontados. A contextualização destas formas não é fácil e tem vindo a ser objecto de discussão. Parecem não restar grandes dúvidas acerca de uma ascendência francesa (eventualmente passando pela Galiza), mas a verdade é que encontramos aqui analogias com os primeiros ensaios românicos de Braga, de Rates e de Travanca, o que poderá recuar a datação do conjunto em mais de meio século.
Na Baixa Idade Média, vários foram os homens importantes que aqui se sepultaram. D. Júrio Geraldes, corregedor do rei para o entre-Douro-e-Minho, encomendou dois túmulos pela década de 60 do século XIV, um para si e outro para D. Nicolau Martins, que sucumbiu em 1348 à Peste Negra, realizações que se encontram, actualmente, inseridas em modernos arcossólios da parede Norte do corpo. Um terceiro túmulo, já do século XV e que se encontra adossado ao flanco exterior Sul, é de D. Salvado Pires.
As maiores transformações no conjunto ocorreram a partir da segunda metade do século XVII e até aos meados da centúria seguinte. Para além da radical transformação das áreas monacais, o templo foi objecto de uma vasta campanha de obras, onde se conta a refeitura quase integral da fachada principal (com novo portal e mais ampla iluminação) e a actualização estética do interior. A parte mais simbolicamente relevante foi tratada como uma igreja forrada a ouro, uma vez que o arco triunfal, o tecto da capela-mor e as paredes fundeiras da nave e capela foram revestidos por uma homogénea solução de talha dourada em associação a retábulos. Na parede Norte da nave ainda subsiste o púlpito e o varandim trapezoidal policromado, de onde os monges assistiam às cerimónias litúrgicas.
Ficam aqui algumas imagens da Igreja de Santa Maria de Vila Boa do Bispo antes da sua reabilitação
Até à segunda metade do século XII, a história deste Mosteiro está envolta em lendas e atribuições duvidosas. De acordo com antigas crónicas, existia uma inscrição de 1035, associada ao sarcófago do bispo portuense D. Sisnando, cujos restos mortais foram trasladados para a parede Sul do templo em 1142, por ordem de D. Pedro Rabaldes, outro prelado do Porto. No entanto, quer a indicação de 1035, quer a de 1142 (data que algumas crónicas indicam ter estado epigrafada numa pintura mural no local do túmulo) são de existência duvidosa e não podem ser aceites sem reserva.
A igreja que hoje subsiste data dos finais do século XII ou inícios do seguinte, à semelhança de uma grande parte do nosso Românico. Nessa altura, ter-se-á refeito integralmente o templo monacal, dotando-o de uma estrutura comum para a época, de nave única e capela-mor rectangular, esta última provavelmente abobadada e apresentando arcarias cegas no exterior.
É precisamente a existência de arcadas cegas – na fachada principal e não na capela-mor, esta entretanto muito adulterada – o principal motivo de interesse do edifício, uma vez que se trata de uma solução sem paralelo no nosso país. Conservam-se uma arcada inteira e o arranque de uma segunda, no lado Norte da fachada principal, sendo as aduelas decoradas por animais afrontados. A contextualização destas formas não é fácil e tem vindo a ser objecto de discussão. Parecem não restar grandes dúvidas acerca de uma ascendência francesa (eventualmente passando pela Galiza), mas a verdade é que encontramos aqui analogias com os primeiros ensaios românicos de Braga, de Rates e de Travanca, o que poderá recuar a datação do conjunto em mais de meio século.
Na Baixa Idade Média, vários foram os homens importantes que aqui se sepultaram. D. Júrio Geraldes, corregedor do rei para o entre-Douro-e-Minho, encomendou dois túmulos pela década de 60 do século XIV, um para si e outro para D. Nicolau Martins, que sucumbiu em 1348 à Peste Negra, realizações que se encontram, actualmente, inseridas em modernos arcossólios da parede Norte do corpo. Um terceiro túmulo, já do século XV e que se encontra adossado ao flanco exterior Sul, é de D. Salvado Pires.
As maiores transformações no conjunto ocorreram a partir da segunda metade do século XVII e até aos meados da centúria seguinte. Para além da radical transformação das áreas monacais, o templo foi objecto de uma vasta campanha de obras, onde se conta a refeitura quase integral da fachada principal (com novo portal e mais ampla iluminação) e a actualização estética do interior. A parte mais simbolicamente relevante foi tratada como uma igreja forrada a ouro, uma vez que o arco triunfal, o tecto da capela-mor e as paredes fundeiras da nave e capela foram revestidos por uma homogénea solução de talha dourada em associação a retábulos. Na parede Norte da nave ainda subsiste o púlpito e o varandim trapezoidal policromado, de onde os monges assistiam às cerimónias litúrgicas.
Ficam aqui algumas imagens da Igreja de Santa Maria de Vila Boa do Bispo antes da sua reabilitação
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
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